"O olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê. 

É preciso transver o mundo."

                                                    Manoel de Barros

 

É preciso transver o IP.

 

    É preciso ver, rever, imaginar, mastigar e criar o IP. Todos os dias.

Mais do que tudo, é preciso FALAR sobre o IP. Não queremos mais silêncios e repetições, queremos vozes e movimento. Queremos espaços de fala, de luta, de grito. Queremos diálogo!

    Mais do que um canal de notícias, um canal de trocas. Um meio para divulgar, interagir, passar e repassar vivências que muitas vezes podem não chegar ao conhecimento de todos. Um meio de vínculo e troca de informações e conteúdos múltiplos. Desde eventos, congressos, aulas e pesquisas a expressões artísticas e experiências do dia a dia no IP - e até mesmo na UFRJ como um todo. Uma forma de pontuar, afirmar e vincular ações. Um meio político. Voz ativa que potencialize pontos de vista e olhares (outros) dentro do nosso instituto. E para esse exercício contínuo de visibilização, transformação e criação, salta para nós a importância do diálogo. Precisamos, urgentemente, olhar para o IP, falar sobre ele, discuti-lo. Precisamos, portanto, olhar, falar e discutir a nós mesmos. Ser IP é ser um organismo descrito na primeira pessoa do plural. Nós-IP, como causa e consequência do que sonhamos e realizamos.

 

    Abre-se, assim, um parágrafo. Uma página em branco onde o poder de fala é de todos que compoem essa comunidade chamada IP.

 

Vamos dialogar?